.groundhog day

Thursday, September 29, 2005

Já posso virar professora de Step.
Simplesmente arrasei.
Melhoraria o ní­vel da trilha sonora.

Lisi Lane @ 9/29/2005 01:41:00 PM :: comente:
Monday, September 26, 2005

Odeio Step



Hoje fui na academia e era aula de step! Oh no step!
Sim, sou traumatizada. Nunca sigo aulas de step. Vou numa, duas...
É muito chato, ficar pra cima e pra baixo, músicas chatí­ssimas, requer coordenação, e se presta tanta atenção pra fazer as coisas certinhas que se faz tudo descuidado. Tudo isso pode gerar um resultado um tanto quanto desastroso: exercícios pela metade, dores e irritação.
O que consola é que olho pro lado e vejo que ainda estou no grupo das mais coordenadas.
Odeio step. Mas vou me obrigar a fazer. Só vou parar quando souber fazer tudo sem errar. E aí­ não vou fazer nunca mais. Orgulho ferido.
Fiquei pensando como pode alguém saber todos aqueles passos e ainda conseguir ler um livro, escutar uma música decente, ver um filme que requer...
Por isso vou me obrigar a continuar, pq eu sei fazer todas essas coisas, só me falta step! porra!
E não gosto de ambientes de academia.
Fiquei uma hora nessa aula chata, e saí­ da academia e fui caminhar na rua, meia hora, pra desopilar, escutando Libertines, que me ajuda muito a acalmar.
Estranho, fui num lugar onde as pessoas vão pra relaxar e tive que caminhar sozinha depois, pra relaxar.
Enfim, tenho que emagrecer e ganhar fôlego. É preciso.

Lisi Lane @ 9/26/2005 07:43:00 PM :: comente:
Thursday, September 15, 2005

Mega Sena, por favor.


Nos últimos dias, sempre ao acordar lembro que se ganhasse na Mega Sena, ia dormir todos os dias até o meio dia. TODOS OS DIAS.
E se fosse pra levantar cedo, ia ser pra dormir no sol sem perigo de câncer de pele. E em Fernando de Noronha.

Lisi Lane @ 9/15/2005 07:56:00 PM :: comente:
Tuesday, September 13, 2005

I'll never find another Harry



Ontem assisti a um documentário sobre o 11 de setembro, contando a trajetória de dois grupos de pessoas de diferentes escritórios, um em cada torre, que escaparam com vida, mesmo estando nos andares acima com os quais os aviões colidiram.
(As imagens de toda a tragédia, continuam sendo as mais fantásticas que eu já vi, melhor do que qualquer coisa já feita, enfim, não me canso de ver).
De qualquer forma, o importante é que no final do documentário, mostraram a esposa do Harry, um dos caras que morreu no atentado e que trabalhava num dos escritórios mostrados. Ele foi o único que não sobreviveu, num escritório de 13 pessoas.
A viúva relatava, com lágrimas nos olhos, que me balançaram, como todo bom drama final que se preze, como o cara era maravilhoso, como o casamento deles era perfeito, que todos gostavam dele e etc. Eles tinham sido casados por 16 anos, e ela comentou que sempre se perguntava pq tinha demorado tanto pra engravidar, e que depois da morte dele ela compreendeu tudo: Deus tinha demorado 10 anos pra fazer com que ela engravidasse, pq queria que eles aproveitassem o casamento deles ao máximo. Ou seja, ela achava que Deus sabia que ele sairí­a da vida dela cedo, e deu esse tempinho a sós pros dois.
Sem tocar no mérito de deus, e destino e tal, a frase que ficou, foi que ao final, ela diz "And I'll never find another Harry", e isso me fez derramar umas lagriminhas. Deve ser horrí­vel perder alguém assim, óbvio, milhares de pessoas já experimentaram isso, de perder sem brigas, de separar não pq se quis exatamente, mas nunca tinha pensado nisso tanto assim.
Eu fiquei olhando pra viúva e pensei que talvez ela já deva até ter casado novamente, ela era nova, relativamente bonita, ao estilo americano, e em toda essa loucura de amar demais uma pessoa e se permitir achar outra.
Quando eu tinha mais ou menos cinco anos, lembro de ter elaborado um raciocínio ao me dar conta que meu vó tinha casado de novo, depois que a minha vó morreu. Como podia o meu vó ter se casado de novo? Será que ele tinha se enganado em relação a minha vó? Na minha humilde cabecinha existiam almas gêmeas e casamentos só se davam por amor. Pra mim, ele devia ter continuado solteiro pra sempre, foi como descobrir que não existia papai-noel.
Hoje, claro que podem haver alguns resquí­cios esperançosos desses pensamentos, mas claro que já sei na pele e na teoria que dá pra amar e amar e ter várias lembranças boas acumuladas.
Talvez mais, talvez menos, estamos aí­, e que seja o que for pra doer menos.
E tomara que a moça, se ainda não o-fez, ache outro Harry pra ela, pq me deixou muito triste, vê-la tão triste. Visto daquela ótica o problema dela realmente não tem solução, a não ser que ela se permita achar outros Harrys, o que deve ser foda.
A minha perspectiva é de amar umas 5 ou 6 vezes nessa vida, amor homem e mulher, paixão mesmo, de verdade (falo homem e mulher pq sou hetero), não que eu saiba o que exatamente é de verdade, mas os que a gente não esquece, pq foram bons ou acrescentaram algo, trazem sensações boas quando se lembra. E que seja esse o critério então.

Lisi Lane @ 9/13/2005 12:35:00 AM :: comente:
Friday, September 09, 2005

Amélie Poulain



Ovo frito com gema mole e casquinha crocante nas beiradas, ler alguma coisa que me faça chorar um pouco, ver um filme que me faça chorar muito, café, ficar confortavelmente em silêncio com alguém ao lado, acordar e lembrar que alguma coisa boa vai acontecer, sentar ou pisar na grama, ajudar no troco, lembrar de alguém que lembra de mim, água transparente com pedras redondas, fazer nada, boas crônicas, crianças falantes, entrar no cinema, esperar uma festa, sonhar que era uma segunda feira e acordar no meio de um feriado e voltar a dormir, piscinas, ficar abraçado, estar segura das coisas, negrinhos, palmas, exatos instantes em que se ganha consciência de tamanha felicidade, poucos segundos antes de dormir, sextas-feiras, andar sozinha com trilha sonora, cheiro de mato e chuva separados de preferência, sorvete de creme russo, coisas limpas e organizadas, receber carinhos, dar carinhos, aprender alguma coisa que parecia difícil, beber e ficar alegre, ter insights, boas músicas, falar muito sobre coisas interessantes, vozes agradáveis, pisar primeiro com o pé direito, roupas limpas com cheiro de Confort e rosto com Higiapele, palavras engraçadas, rir de tragédias que doeram e que já passaram e outras coisas que ainda estou percebendo...

Lisi Lane @ 9/09/2005 12:31:00 AM :: comente:
Thursday, September 08, 2005

5 segundos




O colunista-penetra se apaixona.

Foi num dia daqueles em que o centro fica vazio, e o pessoal do escritório joga papel picado pela janela. Fim do ano e do expediente. Você apareceu, sorriu meia dúzia de amigas e sentou na mesa ao lado. Bebendo cerveja de garrafa e comendo amendoim, cabelo preso num coque. Os papéis chovendo pela janela. Depois de você ali, a cidade calou: bocas abrindo e fechando, garçons de gravata anotando pedidos, moleques pedindo moedas, ônibus relinchando, tudo sem emitir um pio sequer. No meio do povaréu, eu podia ouvir seus dentes quebrando os amendoins, goles descendo pela sua garganta, cí­lios se roçando num piscar de olhos. Senti seus lábios tateando meus ouvidos. Sua chegada condenou toda aquela gente á morte instantânea.
Naquele momento, fiquei sabendo de tudo. Que irí­amos nos conhecer em cerca de meia hora, quando eu me levantasse para falar bonito, entre goles e nossos olhares de espadachim. Sabia que treparí­amos poucos dias depois como dois desesperados, pais de filhos natimortos, nos enlevando como quem precisa. Fiquei sabendo, olhando para você na outra mesa, que nossa persistência seria comparável à teimosia de ditadores, cães loucos e donas de casa. Que nosso amor arrancado a fórceps seria perdido para ser encontrado depois, reencontrado depois, muitas vezes, quantas vezes fosse preciso.
Sabia que brigarí­amos como nunca fizemos com ninguém antes e nos xingaríamos de nomes que você teria vergonha de contar até para si mesma. Mas depois faríamos as pazes, doentes de paixão, como nunca fizemos antes. Bêbados, dançando e rindo do que só nós dois poderí­amos entender. Trocando a noite pelo dia, trancados por semanas aqui em casa, ouvindo música, vendo filmes, dormindo abraçados. Sabia que, rapidamente, ganharí­amos intimidade: banheiro de porta aberta, beijo sem escovar os dentes, você fazendo café de calcinha. E sabia que você falaria, alguns meses depois, que eu era o melhor amante que você já teve. E você falaria que nunca mais iria querer outra pessoa. Que o meu pau seria o melhor e mais gostoso do planeta e continuaria sendo por todas as vidas que você pudesse encarnar. E sabia que você, entre muxoxos, diria que gostaria de acordar na minha cama todos os dias. VocÊ até iria querer, essa nem eu esperava, me dar um molequinho de presente. Antes de você beber a cerveja do seu copo, eu já sabia como iria gostar de ouvir todas essas mentiras. E como iria te retribuir com verdades.
Também sabia que, mesmo assim, apesar e por causa disso, eu ficaria ciumento e obsessivo como um psicopata de cinema. Faria perguntas insidiosas sobre seu passado, ex-amantes e namorados. Sobre quem te levou para a cama e quem te deixou lá. Descobri que ficaria com taquicardia e mãos trêmulas ao imaginar você com outra pessoa, no futuro ou no passado. Descobri que você iria despertar o meu melhor e o meu pior, em proporções igualmente febris. E também descobri que irí­amos superar isso. E, depois de um ano, nos casar: montarí­amos um apartamento cheio de coisas suas e minhas. Um novo jeito de fazer tudo, nem seu, nem meu, mas nosso. Você me ensinaria, com seus modos calados, a viver melhor. Tomar banho lavando as costas, comer várias vezes por dia, pensar menos. Você iria combater meu impulso suicida contra o nosso amor. Não sei se você chegou a descobrir isso ainda, mas não é que o amor simplesmente acabe. O amor é morto em dias claros como este. Carrega em si a semente desse assassinato. Às vezes o crime é doloso. Mas o normal é que seja morto corriqueiramente, como um tropeço. Com você seria diferente. Descobri, só de olhar o jeito de o cabelo cair na sua testa, que você lutaria até o fim para que eu não esquartejasse o nosso amor. Você iria conseguir.
Sabendo disso tudo, foi como se não tivesse escolha. Deixei uns trocados na mesa, levantei e lancei um último olhar na sua direção, já quase virando a esquina. Depois disso, cheguei a te procurar em outros bares e saideiras. Em alguns meses, acabei esquecendo seus olhos verdes e, com eles, tudo que descobri, em não mais que cinco segundos, num dia daqueles em que o centro fica vazio, e a gente do escritório joga papel picado pela janela. O amor é morto em dias claros como este.

João Paulo Cuenca, 26 anos

O rapaz escreve na Tpm, e é muito bom!

Lisi Lane @ 9/08/2005 02:28:00 AM :: comente:
Wednesday, September 07, 2005

I want to buy you flowers



I want to buy you flowers
It's such a shame you're a boy
But when you are not a girl
Nobody buys you flowers
I want to buy you flowers
And now I'm standing in the shop
I must confess I wonder
If you will like my flowers

Lisi Lane @ 9/07/2005 12:23:00 AM :: comente:
Sunday, September 04, 2005

Acabou






O mistério...

Lisi Lane @ 9/04/2005 03:15:00 AM :: comente:

Pérolas




Provavelmente esse será o iní­cio de uma sequência de tópicos, já que essas pérolas acontecem a todo instante, é só eu estar sem discman, pra pescar algumas.
1) Ambiente muito propício: Salão de beleza. Uma senhora sentada ao lado da minha mãe que é loira e tem olhos azuis, depois dar uma olhadela nos meus cabelos e olhos negros, comenta: é bem diferente a sua filha da senhora e a minha mãe, que sempre tem a explicação na ponta da lí­ngua, de tanto repetir e repetir disse: O pai dela é moreno. E em seguida, veio a pérola, mas então a senhora é de origem, a velha metida achou que tivesse deferido o maior dos elogios. Sim, a minha mãe é DE ORIGEM pq tem olhos azuis e é clarinha, enquanto todo o resto da população escura, morenos, negros etc., simplesmente não tem origem.
2) Ambiente: Provador de loja. Duas ladies ao lado do meu provador, trocam de roupas e comentam as peças freneticamente, quando uma comenta: gostei muito dessa calça, mas melhor eu ir pra casa e pensar, não gosto de fazer as coisas NO PULSO. A acompanhante concordou, que era sempre melhor pensar bem.

Lisi Lane @ 9/04/2005 12:20:00 AM :: comente:
Saturday, September 03, 2005

Se ela te fosse direta


Se ela te fosse direta, você a rejeitaria
Se ela te fala assim, com tantos rodeios, é pra te seduzir e te ver buscando o sentido daquilo que você ouviria displicentemente. E foi só por um dia. Não, eu não sou assim.

Lisi Lane @ 9/03/2005 12:11:00 AM :: comente:
Thursday, September 01, 2005

Duas línguas


Duas línguas são melhores que uma, a menos que essa uma tenha um piercing.
Leticia G. Poittevin

Lisi Lane @ 9/01/2005 04:10:00 AM :: comente:

Conclusão


Conclusão razoavelmente desconcertante: não adianta perguntar se valeu a pena, porque simplesmente aconteceu.
Não sou eu. Nunca tive cabelo curto.

Lisi Lane @ 9/01/2005 03:06:00 AM :: comente:

Travada



Estou me revelando uma travada de marca maior

Lisi Lane @ 9/01/2005 02:10:00 AM :: comente:

Words don't come easy to me



How can I find a way to make you see I love You?

Lisi Lane @ 9/01/2005 01:51:00 AM :: comente:
:: nice stuff
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João Perasun
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