Pulguento Saudoso
Será que cachorro entende que uma pessoa está se despedindo? A Marita que é veterinária e mãe da preocupada Lelé afirma que cachorros não pensam. Já Lelé estava aflita, afinal, além de não poder se comunicar por telefone, o Herrera pode não entender o sumiço.
Lisi Lane @
10/29/2005 07:56:00 PM :: comente:
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Fotenhas na Bienal
Lico e vento Puxando da caixola Baloon Mamilinhos Stop Him! nóis na fita Heh!
Swimming Não farei essa piada.
Lisi Lane @
10/27/2005 01:03:00 PM :: comente:
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Sifoi a moça
Todo processo de despedida da Leto foi como saber antecipadamente que alguém ia morrer e que tínhamos que fazer muitas coisas juntas antes disso. A essa altura do campeonato não dava pra construir mais nada, tem coisas que não adianta mais fazer, tipo ficar abraçando o tempo todo, ficar falando o quanto a gente se gosta... A única coisa que dá pra fazer é deixar claro o quão importante a criatura é. Tinha pensado em sumir, em não fazer nada especial ou não deixar de fazer coisas pra estar com ela, mas nopes, decidi fazer todas coisas uma última vez, um almoço, um sorbs, uma fofoca, uma dança e finalmente, ir ao aeroporto. No fim, foi bem calmo, participando de todo ritual de passagem. Talvez agora eu tenha entendido essa coisa de visita a uti, velório etc. E supende o drama, pq não foi tão horrível assim e pq no fim, acho q a gente se vê antes do previsto. Logo. E Lelé: Je t'aime chuchu.
Lisi Lane @
10/26/2005 11:11:00 PM :: comente:
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rebobinando
O dia de hoje poderia ser um dia feitiço do tempo, pra mudar basicamente duas coisas. Uma seria muito fácil de arrumar, de primeira já daria certo: O fato do meu pai ter dormido na direção e ter dado perda total no carro, na estrada, voltando da votação sim ou não. Ou eu ia junto, ou eu vetava a ida. O velhinho tem tido bastante sono na direção. A segunda seria mais complicada, talvez uns cinco dias de diálogo. Não é algo objetivo, mas é algo a ser treinado todos os dias, e por isso tou escrevendo aqui, pra não esquecer e dar continuidade a uma coisa linda e gostosa e que requer paciência e dedicação e um montão de coisas que eu ainda não sei.
Lisi Lane @
10/23/2005 10:23:00 PM :: comente:
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A Lelé se queixou que os pais dela iam viajar, faltando uma semana pra ela ficar, sabe-se lá quanto tempo, longe de Porto Alegre. Poisé, quando chega a hora a gente aperta. Heh. Ontem no Mercado Público eu perguntei se ela nãoo ia comprar uma cuia e uma erva pra levar: - Eu não, nunca tomei. - Talvez seja uma boa oportunidade de começar. - Jura. Que fake. - Eu levaria certo. Daí a gente chegou em casa e leu na Zero Hora que gaúchos estavam abrindo um CTG em Paris. Lelé vai ter uma boa oportunidade de também virar prenda.
Lisi Lane @
10/19/2005 11:14:00 PM :: comente:
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A melhor beleza Aquela que cada dia se apresenta de uma forma diferente, chamativa de canto num primeiro momento, mas que depois não dá pra parar de olhar. A que surpreende. Muito chata aquela cara escancaradamente bonita. Enjoa. Fica feia rapidinho, ao menor deslize. A beleza unânime é fácil de esquecer na convivência diária. Fundamental, mas que seja desse jeito.
Lisi Lane @
10/19/2005 11:05:00 PM :: comente:
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Hum "Querela nulitatis, praeter legem, etc. Péssimo, mas a doutrina ainda usa essas vetustas expressões" (Professor de Processo Civil)
"Homem não fica magoado, fica puto" (Angélica Vou de Táxi)
"Cachorro ovelheiro avança até em pelego" (inspirado)
"Minha Melhor amiga vai embora e dá vontade de chorar" (Lisi)
Lisi Lane @
10/13/2005 10:03:00 PM :: comente:
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Banho de mar
Acabei de sonhar com uma praia linda. Deu vontade de escrever pra não esquecer. Meu primeiro impulso ao acordar e lembrar do sonho foi procurar no google uma imagem igual a que eu sonhei. Mas acho que ela era não existe. Era na Inglaterra, e eu fui dar uma volta até o mar, que eu não conhecia. Quando fui chegando era um terreno bem plano, de pedrinhas que não machucavam, sem areia, e de repente acabava e se formava um penhasco. Aí fui me arrastando até a beira do abismo, com medo de cair, pq acabava muito de repente. O penhasco terminava reto, como se fosse um degrau, e aí tinha outro penhasco pra chegar no mar. Os dois degraus bem retinhos, gigantes, desse material que era duro, mas não machucava. Aí pulou pra parte que eu já estava lá embaixo, pq em sonhos essas partes difíceis de ter que ficar bolando um plano pra descer não existem. Aí tinha uma faixa curta de areia, bem fininha, branquinha, e um mar de água transparente, com pedrinhas redondas pequeninhas, que também não machucavam (acho que dou valor pra coisas que não machucam meus pés!). O mar seguia sem ondas por muitos metros e a água era bem transparente, mas não era azul. Isso era o mais bonito, a água tinha um degrade de avermelhado com laranja, parecia do sol. Nada de azul. Parecia ser inverno, mas mesmo assim eu entrei na água, que era de um gelado bom, e tomei o melhor banho de mar que se pode tomar. Quando cheguei no lugar que eu morava, que parecia ter o pátio da antiga casa da minha avó, com grama e uma laranjeira bem no meio, contei prum cara, chorando, que o mar era lindo e que eu tinha tomado o melhor banho de mar. O cara concordou, afinal ele era de lá, e já tinha tomado banhos de mar no mesmo lugar. Eu não tive vergonha de chorar contando. Parece normal chorar com coisas bonitas. E o cara era o Cillian Murphy. A parte que não era tão glamourosa e eu cortei, era subir de volta o penhasco, mas aí uma escadinha apareceu, e tinha até uma criança subindo nela, uma escada de uma corda, com paus amarrados no meio. Saudades de banho de mar.
Lisi Lane @
10/01/2005 05:28:00 PM :: comente:
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