Abaixo, a minha versão dos fatos. Quem lê o blog do Lique, deve saber que ele já publicou a dele. Viagem que não prometia muito, mas que acabou se transformando numa enxurrada de novas experiências. A segunda parte da jornada, aquela que entramos num barco e navegamos três horas no Rio Negro, pra atracar numa praia e ter alguns dias de não fazer nenhum esforço intelectual, fica pro álbum de fotos. Dessa vez vamos imprimir, pra mostrar pras titias e pras avós e pros amigos que quiserem ver. A lista: - A sensação de estar do meio da floresta, cercada de árvores enormes é indescritível, mas eu vou tentar, pra não cair nesse clichê: dá um misto de claustrofobia, mesmo estando em campo aberto, com uma sensação absurda de isolamento, pois pra qualquer lugar que se caminhe só tem floresta. - Ver a rain forest, o encontro das águas e a mata virgem, virgem pq é fechada e pq em muito lugares a mão humana não tocou e ela é a mesma desde sempre, faz lembrar das coisas do colégio e causa um momento daqueles em que realmente me dou conta que estou viva. - A cidade é molhada. O calor gruda na pele quando se saí do ar condicionado. Do nada, cai uma chuva torrencial de uma hora e minutos depois o tempo começa a lembrar. É um conceito sério de chuva de verão. - As pessoas do povo são bem diferentes das sulistas. - A comida foi bem satisfatória, comemos churrasco de peixe e filés de uns 6 cm sem nenhum espinho. Salve Tucunaré. - Na margem dos rios eu ficava espiando pra ver se não ia sair nenhum índio do mato, pra espiar os seres brancos. Não saiu. - Quase não há registro dos povos indígenas. O pequeno museu que vimos ficava num colégio de freiras e foi uma tentativa esforçada de algumas freiras que partiam em missões humanitárias e conseguiam voltar com alguns objetos. - Escutamos muitas histórias do pai do Lique, já que o nosso anfitrião era o melhor amigo dele, desde piá. - Andei na prancha umas 50 vezes.
Lisi Lane @
12/19/2007 12:26:00 PM :: comente:
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